segunda-feira, 16 de junho de 2008

Comer ou não comer Carne?

Muito se discute junto ao movimento espírita se é correto, se devemos ou não devemos comer carne.
 
Certa vez Geraldo Guimarães, em visita ao Chico Xavier foi convidado para almoçar com o Chico e ao ser servido recebe um belo bife e sem jeito de recusar fica constrangido, Chico capta o seu pensamento e esclarece que ele Chico vez por outra também comia carne e achava o bife bem feito e temperadinho uma delicia.
 
Geraldo exclama: Mas Chico!, e o apostolo do amor esclarece que na atual condição evolutiva dos habitantes da terra é mais que natural que estes se alimentem de seus irmãos menores, mas que com o passar do tempo e a naturalidade própria de todas as coisas isso iria mudar, que ele Gerado ficasse em paz e almoçassem em alegria...
 
Eu mesmo em 03/1995, após a leitura do livro Missionários da Luz (Capítulo 11 - Intercessão), ditado pelo espírito André Luiz na psicografia de Chico Xavier, mais especificamente do trecho onde é relatado o caso do espírito que é levado pelos obssessores e aprisionado no matadouro, por lá ser um ambiente viciado, onde os espíritos haurem das energias dispersas pela matança desenfreada, fiquei sete anos me abstendo da carne vermelha, comendo apenas aves e peixes, mas depois desse tempo todo voltei a comer...
 
Por esta razão disponibilizo para aqueles que buscam um motivo racional e nada religioso para deixarem de comer carne, seja branca, vermelha, amarela ou azul, um documentário produzido pelo INSTITUTO NINA ROSA - Projetos por Amor à Vida, que tem por finalidade lhe fazer refletir sobre o impacto da pecuária na face do planeta. Aqui está o link: http://video.google.com/videoplay?docid=4931018958307360603 título: A CARNE É FRACA
 
Olhar no OLHO do boi na hora do abate, e sentir ali o seu medo foi demais para mim, o filme é técnico mas a dor e sofrimento dos animais é real.
 
Achei na internet essa reportagem VISITA A UM MATADOURO, depois que você terminar aqui leia lá.... http://www.geocities.com/rainforest/vines/5011/visitaamatadouro.html
 
Enquanto não sabemos temos o DIREITO de errar, mas depois de conhecer temos o direito de continuar errando porém... respondendo pelo nosso atos.
 
Aqui esta o texto do livro Missionários da Luz que mencionei... leia e reflita...
 
"Em pouco tempo, distanciando-nos dos núcleos suburbanos, encontramo-nos nas vizinhanças de grande matadouro.
Minha surpresa não tinha limites, porque observei a atitude de vigilância assumida pelo meu orientador, que penetrou firmemente a larga porta de entrada. Pelas vibrações ambientes, reconheci que o lugar era dos mais desagradáveis que conhecera, até então, em minha nova fase de esforço espiritual. Seguindo Alexandre de muito perto, via numerosos grupos de entidades francamente inferiores que se alojavam aqui e ali. Diante do local em que se processava a matança dos bovinos, percebi um quadro estarrecedor. Grande número de desencarnados, em lastimáveis condições, atiravam-se aos borbotões de sangue vivo, como se procurassem beber o líquido em sede devoradora...
Alexandre percebera o assombro doloroso que se apossara de mim e esclareceu-me com serenidade:
- Está observando, André? Estes infelizes irmãos que nos não podem ver, pela deplorável situação de embrutecimento e inferioridade, estão sugando as forças do plasma sanguíneo dos animais. São famintos que causam piedade.
Poucas vezes, em toda a vida, eu experimentara tamanha repugnância. As cenas mais tristes das zonas inferiores que, até ali, pudera observar, não me haviam impressionado com tamanho amargor.
Desencarnados à procura de alimentos daquela espécie? Matadouro cheio de entidades perversas? Que significava tudo aquilo? Lembrei meus reduzidos estudos de História, remontando-me à época em que as gerações primitivas ofereciam aos supostos deuses o sangue de touros e cabritos. Estaria ali, naquele quadro horripilante, a representação antiga dos sacrifícios em altares de pedra? Deixei que as primeiras impressões me incandescessem o cérebro, a ponto de sentir, como noutro tempo, que minhas idéias vagueavam em turbilhão.
Alexandre, contudo, solícito como sempre, acercou-se mais carinhosamente de mim e explicou:
- Porque tamanha sensação de pavor, meu amigo? Saia de si mesmo, quebre a concha da interpretação pessoal e venha para o campo largo da justificação. Não visitamos, nós ambos, na esfera da Crosta, os açougues mais diversos? Lembro-me de que em meu antigo lar terrestre havia sempre grande contentamento familiar pela matança dos porcos. A carcaça de carne e gordura significava abundância da cozinha e conforto do estômago. Com o mesmo direito, acercam-se os desencarnados, tão inferiores quanto já o fomos, dos animais mortos, cujo sangue fumegante lhes oferece vigorosos elementos vitais. Sem dúvida, o quadro é lastimável; não nos compete, porém, lavrar as condenações. Cada coisa, cada ser, cada alma, permanece no processo evolutivo que lhe é próprio. E se já passamos pelas estações inferiores, compreendendo como é difícil a melhoria no plano de elevação, devemos guardar a disposição legítima de auxiliar sempre, mobilizando as melhores possibilidades ao nosso alcance, a serviço do próximo.
A advertência fora utilíssima. As palavras do instrutor caíram-me n'alma a preceito, retificando-me a atitude mental. Encarei sereno o quadro sob meus olhos e, notando que me reequilibrara, Alexandre mostrou-me uma entidade de aspecto lamentável, semelhante a um autômato, a vaguear em torno dos demais. Depois de fixar-lhe os olhos quase sem expressão, reparei que a sua vestimenta permanecia ensangüentada.
- É o suicida que procuramos - exclamou o instrutor, claramente.
- Quê? – perguntei, espantado - porque precisariam dele os vampiros?
- Semelhantes infelizes - elucidou Alexandre - abusam de recém-desencarnados sem qualquer defesa, como este pobre Raul, nos primeiros dias que se sucedem à morte física, subtraindo-lhes as forças vitais, depois de lhes explorarem o corpo grosseiro...
Estava atônito, lembrando as antigas informações religiosas sobre as tentações diabólicas, mas o orientador, firme na missão sagrada de auxílio, obtemperou:
- André, não se impressione em sentido negativo. Todo homem, encarnado ou desencarnado, que se desvie da estrada reta do bem, pode vir a ser perigoso gênio do mal. Não temos tempo a perder. Vamos agir, socorrendo o desventurado.
Seguindo o prestimoso mentor, aproximei-me também do infeliz. Alexandre alçou a destra sobre a fronte de Raul e envolveu-o em vigoroso influxo magnético. Dentro de poucos instantes, Raul permanecia cercado de luz, que foi vista imediatamente pelos seres da sombra, observando eu que a maioria se afastou, lançando gritos de horror. Vendo a claridade que rodeara a vitima, estavam lívidos, espantados. Um dos algozes mais corajosos replicou em voz alta:
- Deixemos este homem entregue à sua sorte.
Os «espíritos poderosos» estão interessados nele.
Larguemo-lo!
Enquanto se retiravam os verdugos, apressadamente, como se temessem algo que eu não podia compreender ainda, em face da aproximação bendita daquela luz que vinha de Mais Alto, perdia-me em dolorosas interrogações intimas. O quadro era típico das velhas lendas de demônios abandonando as almas prisioneiras de seus propósitos infernais. As palavras «espíritos poderosos» haviam sido pronunciadas com indisfarçável ironia. Pela claridade que envolvera o suicida, sabiam eles que estávamos presentes e, embora fugissem, medrosos, alvejavam-nos com zombarias.
Aos poucos, o matadouro de grandes proporções estava deserto de vampiros vorazes. Alexandre, dando por finda a operação magnética, tomou a mão do amigo sofredor, que parecia imbecilizado pela influenciação maligna, e, conduzindo-o para fora, a caminho do campo, falou-me, bondoso:
- Não guarde no coração as palavras irônicas que ouvimos. Esses irmãos desventurados merecem a nossa maior compaixão. Vamos ao que nos possa interessar." Missionários da Luz, Capítulo 11, Intercessão, Parágrafo 91.
 

 
Nosso Mestre Divino nos instrui "Conhecereis a Verdade e a Verdade Voz Libertará!"

3 comentários:

Anônimo disse...

Impressionante a reportagem, se alguém estiver com dúvidas sobre o assunto, esta matéria e o vídeo são bastante esclarecedores! Vale a pena assistir!
Muito bom Francisco! Acredito ter conseguido o empurrãozinho para deixar de comer carne, que já era algo que eu pensava em fazer. Poderíamos propor de alguma maneira assistirmos esse vídeo no GPELA, talvez uma atividade extra para todos os ESDES! Sei lá... vou pensar em algo.
Abraços
Anderson

Anônimo disse...

Impressionante a reportagem, se alguém estiver com dúvidas sobre o assunto, esta matéria e o vídeo são bastante esclarecedores! Vale a pena assistir!
Muito bom Francisco! Acredito ter conseguido o empurrãozinho para deixar de comer carne, que já era algo que eu pensava em fazer. Poderíamos propor de alguma maneira assistirmos esse vídeo no GPELA, talvez uma atividade extra para todos os ESDES! Sei lá... vou pensar em algo.
Abraços
Anderson

Anônimo disse...

infelizmente,os links não estão mais disponíveis

eu não gosto do termo matar,para designar o abate de animais para o consumo humano,o termo abater fica bem melhor,lembre-se nós somos onívoros e a carne faz falta para o nosso corpo

eu gostaria de saber aonde foi que aconteceu o fato descrito e quando foi que isso aconteceu

Casa do Caminho - Pindamonhangaba