sexta-feira, 30 de maio de 2008

Pensamento e Ação

" A ciência sem a religião é paralítica, e a religião sem a ciência é cega ". 
Albert Einstein
 
" Podia perfeitamente imaginar ter vivido em séculos precedentes, onde encontrava perguntas que ainda não era capaz de responder, que teria de nascer de novo por não ter cumprido a tarefa que me havia sido designada." 
Carl Jung - Fundador da Escola Analítica de Psicologia. Responsável pela criação do termo "inconsciente coletivo" e pela ampliação das visões psicanalíticas de Freud

" Lê-me, leitor, se encontras prazer em ler-me, porque muito raramente eu voltarei a este mundo." 
Leonardo da Vinci
 
" Eu não creio no Deus que os homens fizeram, mas creio no Deus que fez os homens " 
François Marie Arouet.   Pseudônimo :   Voltaire,   Filósofo Francês 
 
" Não creiais em coisa alguma pelo fato de vos mostrarem o testemunho escrito de algum sábio antigo. Não creiais em coisa alguma com base na autoridade de mestres e sacerdotes. Aquilo, porém, que se enquadrar na vossa razão e, depois de minucioso estudo, for confirmado pela vossa experiência, conduzindo ao vosso próprio bem e ao de todas as outras coisas vivas : A isso aceitai como Verdade. Por isso, pautai a vossa conduta." 
Gautama Buda, 500 A.C. 
 
" Amigos são todas as almas que conhecemos em vidas passadas. Somos atraídos uns para os outros. Mesmo que os tenhamos conhecido apenas por um dia, isso não importa, pois é possível que antes nos tenhamos encontrado nalgum lado." 
George Harrison - Músico do Conjunto Musical The Beatles 
 
" Gênio é experiência. Alguns pensam que se trata de uma benção ou de um talento, mas na verdade é o fruto de uma longa experiência em muitas vidas passadas." 
Henry Ford - Industrial Americano, Fabricante dos Automóveis Ford 
 
"A Religião e Ciência não são contraditórias. A Ciência nos dá o conhecimento e a Religião nos dá o sentido. Ambos são pré-requisitos para uma existência decente . 
Invariavelmente Eu me pergunto como pessoas educadas podem ser tão cegas para não ver que a Ciência não faz nada além de explorar a criação de Deus." 
Professor Polonês Michael Heller, com formação em Filosofia e doutorado em Cosmologia

quarta-feira, 28 de maio de 2008

FAÇA SUA AUTO-ANÁLISE

 

Como prometi domingo passado, elaborei um teste para você fazer sua auto-análise, lembrando a proposta de Sócrates: "Homem, conhece-te a ti mesmo".

 

Como disse também naquela coluna, o conhecimento da realidade interior de nossa alma é a chave do progresso individual, base fundamental da nossa evolução em direção a Deus. Responda então com toda sinceridade as perguntas a seguir, colocando "S" quando sua resposta for "sim", "N" para "não", e "X" para "mais ou menos", quando for o caso. Boa sorte!

 

ü      Você perdoa sempre as ofensas recebidas? ( )

ü      Procura não falar mal dos outros? ( )

ü      Tem paciência para ficar numa fila? ( )

ü      Sente arrependimento quando faz algo errado? ( )

ü      É incapaz de  falar palavrão? ( )

ü      Consegue não guardar ressentimentos? ( )

ü      Evita dramatizar suas doenças? ( )

ü      Nunca usa de franqueza exagerada? (  )

ü      Procura não gastar mais do que dispõe? ( )

ü      Visita seus parentes ou amigos enfermos? ( )

ü      Jamais fica feliz com o fracasso do inimigo? ( )  

ü      Evita queixar-se sistematicamente de tudo e de todos? ( )

ü      Ajuda o próximo sem esperar recompensa? ( )

ü      Repete com paciência o que você fala mais de cinco vezes quando a outra pessoa não entende? ( )

ü      Trata os familiares como trata suas visitas? ( )

ü      Consegue vencer sempre o seu mau humor? ( )

ü      Gosta de receber elogios? ( )

ü      E de receber críticas? ( )

ü      Procura fazer planos e busca realizá-los ? ( )

ü      Não se interessa por pornografia? ( )

ü      Consegue dominar o seu medo mantendo a confiança? ( )

ü      Você procura falar menos e ouvir mais os outros? ( )

ü      Não condena o próximo antes de apurar se ele é culpado? ( )

ü      Chega sempre na hora dos seus compromissos? (  )

ü      Nunca faz amizade por interesse? ( )

ü      Procura dominar os vícios? ( )

ü      É incapaz de condenar as pessoas que não pensam como você? ( )

ü      Não se irrita com facilidade? ( )

ü      Compreende as limitações do próximo? ( )

ü      Você tem orado a Deus, agradecendo o dom da  vida? ( ).

 

Ao fazer o teste, marquei 19 SIM; 2 NÃO; e 9 MAIS OU MENOS. Caso você queira opinar sobre ele, envie correspondência para: Estr. do Dendê, 659, Ilha do Governador, CEP 21920-000. Pretendo comentar no futuro cada item dele, com a sua ajuda, nesta Coluna.

 

 

 

Gerson Simões Monteiro

é presidente da Fundação Cristã Espírita

C. Paulo de Tarso

e-mail: gerson@radioriodejaneiro.am.br

 

JORNAL EXTRA

COLUNA: EM NOME DE DEUS

DE: GERSON SIMÕES MONTEIRO

 

segunda-feira, 26 de maio de 2008

VOCÊ SE CONHECE?

            Se você deseja progredir, a primeira coisa a fazer, segundo Sócrates, o grande filósofo grego, é conhecer-se a si mesmo. A base dessa proposição está na estrutura de sua filosofia, com base nas seguintes perguntas que só você mesmo pode responder: 1ª) quem sou eu? 2ª)o que eu faço? e 3ª) qual a qualidade do que produzo? Essa auto-análise tem por objetivo sabermos exatamente como nós nos vemos; como as pessoas nos vêm; e a nossa imagem que gostaríamos de passar aos outros.

 

Para conhecermos melhor a nossa realidade, consideremos a nossa personalidade em quatro situações: a primeira delas é conhecida perfeitamente por nós, quando temos pleno conhecimento do que somos. São as nossas características, habilidades, maneira de falar etc. Ela também é conhecida pelas pessoas do nosso convívio. Já a segunda, é aquela na qual temos pleno conhecimento do que somos, mas é desconhecida dos outros, porque nós escondemos o que somos na realidade, ocultando nossos desejos e pensamentos secretos. Costuma-se dizer quanto a isso: "lobo vestido em pele de cordeiro".

 

Por outro lado, a terceira situação é muito interessante, pois nós mesmos não a enxergamos, e desconhecemos completamente o que somos. No entanto, ela pode ser percebida pelos outros, isto é, o outro vê os nossos defeitos, mas nós acreditamos que não os possuímos. É o caso, por exemplo, da pessoa que vê o defeito no outro com facilidade, colocando-se numa posição de superioridade moral pelo seu orgulho, embora tenha a mesma imperfeição, ou outras piores. Segundo Jesus, ela enxerga o cisco no olho do próximo, enquanto ela mesma tem uma trave no seu.

 

E quanto a quarta e última situação, ela tanto é desconhecida por nós, como também  daquelas pessoas com quem convivemos. É a área do arquivo do inconsciente, um "eu desconhecido". Domingo que vem, apresentarei nesta coluna um teste para facilitar sua auto-análise, porque, como vimos, o conhecimento de nós mesmos é a chave do progresso individual, segundo a questão 919 de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec.

 

 

Gerson Simões Monteiro

é presidente da Fundação Cristã Espírita

C. Paulo de Tarso

e-mail: gerson@radioriodejaneiro.am.br

              


                  

JORNAL EXTRA

COLUNA: EM NOME DE DEUS

 

quarta-feira, 21 de maio de 2008

CORPUS CHRISTI

Por Rudy Mara 
 
Juliana nasceu em Liège em 1192 e participava da paróquia Saint Martin.  Com 14 anos, em 1206, entrou para o convento das agostinianas em Mont Cornillon, na periferia de Liège. Com 17 anos, em 1209, começou a ter 'visões'.  

O Papa Urbano recebeu o segredo das visões da freira. Uma das visões, retratava um disco lunar dentro do qual havia uma parte escura. Isto foi interpretado como sendo uma ausência de uma festa eucarística no calendário litúrgico para agradecer o sacramento da Eucaristia. Então, a festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV com a Bula 'Transiturus' de 11 de agosto de 1264 seis anos após a morte de irmã Juliana em 1258, com 66 anos.  

Tal festa era para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes.  

O Papa Urbano tornou mundial a Festa de Corpus Christi, pouco antes de morrer.  

Nesta data os católicos comemoram a presença real de Jesus Cristo no sacramento da Eucaristia.  

O que é Eucaristia? Eucaristia é uma palavra grega, cujo significado é "reconhecimento", "ação de graças", é uma celebração em memória da morte sacrificial e ressurreição de Jesus Cristo. Também é denominada "comunhão", "ceia do Senhor". É um ritual que reproduz a última ceia, onde Jesus disse: "Este é o meu corpo . . . isto é o meu sangue . . . fazei isto em memória de mim", com o intenção da comunhão (comum-união) entre os católicos e Jesus. A hóstia, acreditam eles, ser o próprio corpo do Cristo (Corpus Crhisti em latim), e o vinho o sangue.

Mas, os protestantes da Reforma de Lutero, negavam a presença real de Cristo na Eucaristia. Por isso,  o catolicismo fortaleceu o decreto da instituição da Festa de Corpus Christi, no Concílio de Trento de 1545-1563, obrigando o clero a realizar a Procissão Eucarística nas ruas das cidades, como manifestação pública da fé na presença real de Cristo na Eucaristia, confirmado em 1983, pelo novo Código de Direito Canônico – cânon 944 

Tornando-se, então, uma disputa entre católicos e protestantes. 

O significado da "comum-união", ficou esquecido. Porque, como podemos comungar com Jesus, hostilizando nossos irmãos?

Então, o que significa a frase: "Este é o meu corpo . . . isto é o meu sangue . . . fazei isto em memória de mim"?
 
Jesus, na última refeição que fez com os apóstolos, tomou de um pão, deu graças e repartiu entre eles, dizendo ser (simbolicamente) o "seu corpo", oferecido por eles. Da mesma maneira Jesus fez com o cálice de vinho, dizendo ser (simbolicamente) seu sangue, que também seria derramado para beneficia-los.
 
E pediu: "façam isto em memória de mim." Para nós espíritas, Jesus pediu para que os apóstolos (do cristianismo) compartilhassem uns com os outros o pão de cada dia, seja o pão de trigo, seja o pão do espírito, o pão da dor ou da alegria. Enfim, que doassem e se doassem, derramando sangue, se preciso fosse, assim como ele fez por nós. Ele fez este pedido porque sabia que sua doutrina não seria de fácil aceitação, e concluiu: "se me perseguiram, também perseguirão a vós outros." E que fizessem isto em memória dele, ou seja, para que seus ensinamentos não ficassem esquecidos.

Em outra ocasião, Jesus disse: "Eu sou o pão da vida: aquele que vem a mim não terá fome, e aquele que crê em mim jamais terá sede." Jesus quis dizer que Seus ensinamentos é o pão que alimenta nossa alma. E aquele que busca-los, nunca mais terá fome e sede, porque esta fonte, farta, pura e cristalina de seus ensinamentos, nos oferece uma perspectiva de vida mais nobre, bela e digna, marcada pelos valores do Bem e da Virtude.

Mas, por que há uma busca em igrejas e templos religiosos do pão que sacia a fome e da água que sacia a sede, mas muitos continuam sedentos?

Porque nós temos o pão e a água, mas falta-nos a iniciativa de vivencia-los. Pois, isso pede algumas mudanças drásticas em nossa vida, que nem sempre estamos dispostos a efetuar.  
 
Por exemplo: perdoar, superar as ambições, eliminar os vícios, combater os impulsos agressivos, ajudar o semelhante, entre muitas outras coisas. . .  Como disse André Luiz (Espírito) : "O semelhante é a ponte que nos leva à Deus." Mas, ainda há os que acreditam agradar Deus e a  Jesus como no tempo de Moisés: com rituais, oferendas, trocas, barganhas, sacrifícios de corpos e não de almas.  
 
Portanto, não basta reconhecer o sacrifício de Jesus. Temos que ressuscita-Lo dentro de nós. Porque, como disse irmão X (Espírito): "Cada um de nós é um mundo onde o Cristo deve renascer, ressurgir", através dos atos, pensamentos e palavras cristãs.  
 

Extraído e compilado dos livros:
PARÁBOLAS E ENSINOS DE JESUS, POR CAIRBAR SCHUTEL;
ESTUDOS ESPÍRITAS DO EVANGELHO, POR THEREZINHA OLIVEIRA. 
 

segunda-feira, 19 de maio de 2008

O Espiritismo e a Verdade

Um dos maiores desafios que Allan Kardec enfrentou na codificação da Doutrina Espírita foi o de separar, no trato com a manifestação dos Espíritos, o que era efetivamente verdadeiro, do que era apenas opinião pessoal dos Espíritos comunicantes.

Estudando o fenômeno mediúnico com acurado afinco, reconheceu que estava diante de um fato. E como todo fato tem suas leis, caberia ao pesquisador sincero aprofundar a sua análise visando o seu correto conhecimento, a fim de utilizá-lo de forma adequada. Com este pensamento, empenhou o resto da sua existência nesse trabalho, descortinando para os homens o mundo dos Espíritos.

Sabedor de que o mundo espiritual é habitado por Espíritos de diferentes níveis de conhecimento e moralidade, tal como ocorre entre os homens, utilizou o método do controle universal dos ensinos dos Espíritos - descrito na Introdução de O Evangelho segundo o Espiritismo -, para encontrar a verdade revelada pelos Espíritos Superiores. Esse método consiste em só aceitar como verdade o que é manifestado por diversos Espíritos, através de vários médiuns, em distintos lugares, e submeter, ainda, essa manifestação ao crivo da razão, verificando se o ensino transmitido não conflita com os demais princípios que vão sendo gradativamente consagrados.

Jamais aceitou como verdadeira uma afirmação pelo simples fato de ter sido atribuída a um Espírito de renome, pois compreendeu, desde o início, que qualquer comunicante pode adotar o nome que lhe aprouver, passando por um Espírito elevado, e abusando da boa-fé dos homens.

Com este cuidado, Allan Kardec materializou na Terra o Consolador Prometido por Jesus, que ficará eternamente conosco: "O Espírito de Verdade, que o mundo não pode receber, porque o não vê e absolutamente o não conhece. Mas, quanto a vós, conhecê-lo-eis, porque ficará convosco e estará em vós." (João, 14:17.)

Fiel à busca da verdade, Allan Kardec deixou, no século XIX, uma Doutrina solidamente construída, que venceu os desafios decorrentes dos avanços da Ciência no século XX, avanços estes que vêm confirmando os ensinos dos Espíritos Superiores, colhidos pelo Codificador no seu nobre e meticuloso trabalho.

Editorial da revista "Reformador" edição: 2.127 junho/06

terça-feira, 13 de maio de 2008

NOSSAS ATITUDES SÃO CRISTÃS?

Por Rudy Mara

Os judeus seguiam as leis de Moisés, que significavam a lei do "olho por olho, dente por dente". Então, quando Jesus chegou pregando a lei de amor, os judeus não aceitaram. Por isso esperavam um deslize Dele, perante as leis de Moisés, para que pudessem ter motivo para puni-Lo e bani-Lo. Tanto que um dia perguntaram a Ele qual seria o maior mandamento (da lei de Moisés). Ele então, sabendo a intenção do questionamento, pegou duas leis de Moisés e respondeu: "amareis o Senhor vosso Deus de todo o vosso coração, de toda a vossa alma e de todo o vosso espírito; e o segundo, que é semelhante àquele é: amareis vosso próximo como a vós mesmos. Toda a lei e os profetas estão contidos nesses dois mandamentos."

É como se Jesus dissesse: "Todo o antigo testamento está contido nesta recomendação." Porque A LEI = é a Torá judaica, ou seja, os 5 primeiros livros do antigo testamento, onde estão as leis escritas por Moisés: Gêneses, Êxodo, Levítico, Número, Deuteronômio; PROFETAS = são os demais livros do antigo testamento, atribuídos aos profetas (médiuns) da época: Ezequiel, Daniel, etc.

Jesus fez esta recomendação, porque costumamos decorar as passagens bíblicas e utilizá-las para brigar alegando que este ou aquele não segue esta ou aquela lei. E o intuito das leis divinas não é criar brigas, desavenças, discussões, desuniões. Jesus apenas pede que peguemos apenas esta recomendação e tentemos vivencia-la em nosso dia-a-dia. Assim Ele nos faz ver que, não conseguimos nem seguir uma simples lei e nos achamos no direito de querer impor outras tantas aos outros. E ao lermos as leis, devemos entender o que elas nos pedem. Mas, muitas vezes, achamos que aquele pedido não nos cabe, mas sim aos outros. Como disse Emmanuel no livro "Vinha de Luz", cap. 2: "O problema do discípulo do Evangelho não é o de ler para alcançar novidades emotivas ou conhecer a Escritura para transformá-la em arena de esgrima intelectual, mas, o de ler para atender a Deus, cumprindo-lhe a Divina Vontade." Porque, é fácil dizer que amamos Deus. Mas para amá-Lo, teremos que aprender a respeitar tudo que Ele criou. Começando por nós, que somos criação Dele mas que, no dia-a-dia, nos matamos aos poucos com a alimentação inadequada ou excessiva, com bebidas alcoólicas, drogas, etc. Depois com a Natureza, os animais, o próximo e o distante. Então, amar a Deus e ao próximo como a nós mesmos é, primeiramente, aprendermos nos amarmos, nos respeitarmos cuidando do corpo físico, vencendo o egoísmo, a inércia, os preconceitos e nos interessarmos pelas pessoas; para que nos aproximemos dos nossos semelhantes para sermos fraternos com eles, "fazendo-lhes o que queríamos que nos fizessem."

Muitos acham importante casar-se no templo religioso, para receber as bênçãos de Deus. Mas Deus abençoa uma união onde/como quer que ela se realize. E assim, vemos pessoas casando-se como pede sua religião, mas não seguem, em seu dia-a-dia de casado, o que pede Deus: "não adulteres", etc. Usam a imagem de Jesus em adornos, jóias, quadros, mas não trazem Jesus em suas atitudes: "honram-Lhe com os lábios, mas o coração está longe Dele". Vemos como exemplo, o caso Isabella. Onde, a maioria dos cristãos acham-se no direito de julgar e condenar os supostos assassinos, sendo que o pedido é: "Não julgueis para que não sejais julgados". Atiram pedras nos acusados, sendo que a recomendação é: "Atire a primeira pedra aquele que não tiver pecado." Presidiários, que cumprem penas por terem transgredido a lei dos homens e de Deus, repudiam o casal Nardoni, sendo que a recomendação é: "tudo que fizeres ao menor dos meus irmãos, é a mim que tereis feito." Portanto, tudo que estivermos fazendo de Bom ou de Mal aos que convivem conosco neste mundo, é para Jesus que estaremos fazendo. E Ele pede, também, que "amemos nossos inimigos", isso não quer dizer que precisamos conviver, dar beijos e abraços neles. Mas que, pelo menos, não os humilhemos, não os desejemos mal, que não nos vinguemos tentando fazer Justiça com as próprias mãos, como era costume na época de Moisés. A Justiça deve ser feita pela lei dos homens e depois pela lei de Deus. Lembrando que vingança é sinal que não aprendemos a lição do: "devemos perdoar não sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes."

Então, quando devemos demonstrar que somos cristãos? Nos momentos que tudo está bem? Não. Demonstraremos que somos cristãos nos momentos difíceis. "Se amarmos somente aqueles que nos amam, que recompensa teremos?" Porque "a fé sem obras é morta", ou seja, saber o que é certo, o que Deus e Jesus esperam de nós e não fazer, de nada vale a nossa fé o nosso conhecimento da Bíblia, das obras básicas do Espiritismo, etc.

Por isso Jesus recomendou para que nos colocássemos no lugar do outro, antes de tomarmos qualquer atitude, dizendo: "tudo quanto quereis que os homens vos façam, fazei-o vós a eles".

O casal Nardoni são seres falíveis como nós, como nossos filhos, como nossos parentes. E antes de mais nada, são filhos de Deus, consequentemente, nossos irmãos. Portanto, paremos e perguntemos: "Será que nossas atitudes são cristãs?"

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Aborto rejeitado

From: Diretoria CEERJ
Date: 08/05/2008 10:05

Conselho Espírita do Estado do Rio de Janeiro

Meus irmãos,

Pela notícia recebida o aborto foi rejeitado.

Graças a Deus, menos crimes serão realizados contra quem não tem como reagir.

Agora resta ao país a tarefa grandiosa de educar o povo para o uso responsável do sexo.

Grande abraço.

Humberto Portugal

Área de Relações Externas




"Tempo real - 07/05/2008 14h39

http://www2.camara.gov.br/internet/homeagencia/materias.html?pk=121441
Seguridade rejeita descriminalização do aborto consentidoA Comissão de Seguridade Social e Família rejeitou há pouco, por unanimidade, o Projeto de Lei 1135/91, que descriminaliza o aborto provocado pela própria gestante ou com seu consentimento. Foram 33 votos contrários, que seguiram o parecer do relator, deputado Jorge Tadeu Mudalen (DEM-SP).

O grupo de deputados que defendia a continuidade das discussões e a realização de uma quarta audiência pública sobre a proposta se retirou da reunião depois de serem rejeitados sucessivos requerimentos para adiar a votação. Marcada por manifestações de cidadãos favoráveis e contrários ao projeto, a reunião foi encerrada em seguida.

Reportagem - Geórgia Moraes/Rádio CâmaraEdição - Francisco Brandão
(Reprodução autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara')

Agência Câmara

Tel. (61) 3216.1851/3216.1852

Fax. (61) 3216.1856

E-mail:agencia@camara.gov.br

terça-feira, 6 de maio de 2008

COMECE POR VOCÊ

Para quem tem olhos de ver, em toda parte ensinamentos se fazem presentes.

No túmulo de um bispo anglicano, que está na cripta da Abadia de Westminster, na praça do Parlamento, em Londres, pode-se ler o seguinte:

Quando eu era jovem, livre, e minha imaginação não tinha limites, eu sonhava em mudar o mundo.

À medida que me tornei mais velho e mais sábio, descobri que o mundo não ia mudar. Reduzi, então, meu campo de visão e resolvi mudar apenas meu país.

Mas acabei achando que isso, também, eu era incapaz de mudar.

Envelhecendo, numa última e desesperada tentativa, decidi mudar apenas minha família, os mais próximos, mas, ai de mim, eles não estavam mais ali.

Agora, no meu leito de morte, de repente percebo: se eu tivesse primeiro me empenhado apenas em mudar a mim mesmo, pelo meu exemplo eu teria mudado minha família.

Com a inspiração da família e encorajado por ela, teria sido capaz de melhorar meu país e, quem sabe, poderia até ter mudado o mundo.

* * *
Quase sempre, pensamos e agimos exatamente assim. É comum lermos um trecho do Evangelho e logo pensarmos como aquelas frases seriam muito importantes para alguém da nossa família.

Quando ouvimos uma palestra edificante, que concita ao bem, logo nos vem à mente o pensamento de que seria muito bom se determinada pessoa estivesse ali para ouvir.

Isso faria muito bem para ela! É o que dizemos para nós mesmos.

Como esta informação a poderia modificar, mudar sua forma de agir.

Quando estamos vinculados a uma determinada religião, o pensamento não é diferente.

Ficamos a desejar que nossos parentes, nossos amigos, colegas professem a mesma crença, comunguem dos mesmos ideais.

Por vezes, chegamos a nos tornar um pouco inconvenientes, ou talvez até em demasia, mandando recados, frases escolhidas para os amigos.

Tudo nesse intuito de que eles as leiam, as absorvam e coloquem em prática.

São frases que se referem aos bons costumes, à ética, à moral e quem as recebe, com certeza, pensará também:

Seria muito bom que o remetente colocasse em prática essas fórmulas. Ele precisa disso.

Por isso é que o Mundo ainda não é esse local especial que tanto ansiamos: um oásis de compreensão, com aragem de paz e fontes cantantes de fraternidade.

Porque cada um de nós deseja, pensa, anseia por mudar o outro. Por fazer que o outro se revista de compreensão, de polidez.

Contudo, o Modelo e Guia da Humanidade estabeleceu que cada um deve dar conta da sua própria administração.

Administração da sua vida, dos seus deveres, da sua missão.

O mundo é a somatória de todos nós, das ações de todos os homens.

Cabe-nos pois a inadiável decisão de nos propormos à própria melhoria.

E hoje, hoje é o melhor dia para isso. Nem amanhã, nem depois.

Hoje. Comecemos a pensar em que poderemos nos melhorar.

Quem sabe, um gesto de gentileza? Que tal um Bom dia? Um Obrigado, um sorriso?

Pensemos nisso.

Redação do Momento Espírita.
Em 30.04.2008
Colaboração de Priscila Paul

Casa do Caminho - Pindamonhangaba